Igreja Presbiteriana Independente do Natal https://ipidonatal.com.br/ IPI do Natal Sun, 18 May 2025 16:41:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://ipidonatal.com.br/wp-content/uploads/2025/05/cropped-solta-e-sozinha-32x32.png Igreja Presbiteriana Independente do Natal https://ipidonatal.com.br/ 32 32 Preservando Tradições enquanto Abraça o Futuro https://ipidonatal.com.br/nossas-crencas/ https://ipidonatal.com.br/nossas-crencas/#respond Tue, 13 May 2025 18:59:01 +0000 https://ipidonatal.com.br/preservando-tradicoes-enquanto-abraca-o-futuro/ A 1ª Igreja Presbiteriana Independente do Natal faz parte da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, que foi fundada em 31 de julho de 1903. Nossa origem remonta à Reforma Protestante do século 16, com João Calvino e outros reformadores. Somos a primeira denominação protestante genuinamente brasileira. Conheça nossa Afirmação de fé, aprovada pela Assembleia Geral […]

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A 1ª Igreja Presbiteriana Independente do Natal faz parte da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, que foi fundada em 31 de julho de 1903. Nossa origem remonta à Reforma Protestante do século 16, com João Calvino e outros reformadores. Somos a primeira denominação protestante genuinamente brasileira.

Conheça nossa Afirmação de fé, aprovada pela Assembleia Geral da IPI do Brasil em 13/07/2013:

Cremos na Santa Trindade,  modelo de comunhão, unidade e amor. Cremos no Deus Pai, criador dos céus e da terra e de todos os seres humanos. Cremos em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor e Salvador, que traz boas notícias aos pobres, liberdade aos cativos, vista aos cegos, libertação aos oprimidos e perdão para os nossos pecados. Cremos no Espirito Santo derramado sobre filhos e filhas, moços e velhos, servos e servas. Cremos na Igreja, família da fé, que abriga, acolhe e promove uma espiritualidade fundamentada na graça de Deus, que traz vida em plenitude, segundo as Sagradas Escrituras. Cremos que nossa missão e a proclamação do Evangelho do Reino de Deus, para paz, justiça, liberdade e solidariedade entre todos, até que Jesus Cristo volte. Amém.

A IPIB tem como regra única e infalível de fé e prática, as Escrituras Sagradas do Antigo e do Novo Testamentos, e o sistema doutrinário da confissão de fé de Westminster. Rege-se também pela sua Constituição e Normas, estatutos, códigos, ordenanças, regimentos e leis.

Abaixo, você poderá fazer download da Confissão de Fé e do nosso ordenamento jurídico.

Confissão de Fé de Westminster | Ordenamento Jurídico da IPI do Brasil

Acima, do lado esquerdo, o Rev. Eduardo Carlos Pereira, fundador da IPI do Brasil. Ao lado direito, Rev. Manoel Machado, que no dia 20 de abril de 1911, foi designado pela Comissão de Missões Nacionais, para organizar a IPI do Natal, quando foram recebidos por adesão 45 membros da Igreja Presbiteriana Sinodal e 28 crianças. Por profissão de fé e batismo 9 membros, sendo arrolados no seu livro de rol 82 pessoas, sendo 54 membros adultos. Rev. Manoel Machado foi pastor por 2 mandatos (20 de abril de 1911 a 30 de março de 1929).

Conheça também nossa Declaração de Fé, formulada pelo Sínodo da Igreja Presbiteriana Independente, em 1938, porém, não adotada oficialmente.

Cremos no Deus trino, Pai, Filho e Espírito Santo. Cremos na revelação
de Deus nas Escrituras Sagradas e, por excelência, mediante o Verbo,
que se encarnou. Cremos na maldade do pecado universal, no
livramento do seu domínio, e na necessidade do perdão. Cremos na
justiça divina, que condena os ímpios, e na misericórdia de Deus, que
concede bem-aventurança na companhia do Senhor. Cremos na
soberania de Deus, que cumpre o seu plano eterno, sem destruir a
liberdade das pessoas. Cremos na obra redentora, que Jesus Cristo
realizou por sua vida, morte e ressurreição. Cremos na obra do Espírito
santo, que regenera, desperta a fé, justifica e progressivamente
santifica. Cremos em uma só igreja de Jesus Cristo, universal na sua fé
e missão em todo o tempo e lugar; e no sagrado dever da unidade
cristã e do amor fraterno. Cremos na comunhão com Deus por Cristo, o
único mediador; e na eficácia da Palavra lida e pregada, da oração, do
batismo e da ceia do Senhor, como meios de graça. Cremos na
necessidade de uma vida consagrada à glória de Deus e ao serviço do
próximo, para a extensão do reino e o predomínio da paz e da
fraternidade humana. Amém.

Nossa Estrutura Organizacional

A IPIB está organizada em uma federação de igrejas locais, com uma estrutura hierárquica que garante a representação e a participação de todos os membros.

  • Igrejas Locais: A base da estrutura da IPIB são as igrejas locais, que elegem seus representantes para os Conselhos, que administram a igreja.
  • Presbitérios: Os presbitérios são formados por igrejas e ministros de uma região geográfica, com a função de superintender e fomentar as atividades das igrejas.
  • Sínodos: Os sínodos são formados por presbitérios vizinhos, com a função de superintender e fomentar as atividades dos presbitérios.
  • Assembleia Geral: A Assembleia Geral é a instância máxima de autoridade e governo da IPIB, composta por representantes de todos os presbitérios.

O que torna a IPIB única?

Desde a sua origem, a IPI do Brasil adota estes cinco princípios:

  • A Independência absoluta, ou soberania espiritual do presbiterianismo no Brasil;
  • Desligamento dos missionários estrangeiros dos presbitérios nacionais;
  • Declaração Oficial da INCOMPATIBILIDADE da maçonaria com o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
  • Conversão das missões nacionais em missões presbiteriais ou autonomia dos presbitérios na evangelização de seus territórios;
  • Educação sistemática dos filhos da igreja pela igreja e para a igreja.

O que torna a IPIB relevante?

Leia abaixo 8 pontos que são uma marca na IPI do Brasil:

  • Desde 1905 oferece curso teológico: Desde essa data, oferece o curso teológico para a formação de pastores e pastoras, sendo primeiro com o Intituto Teológico, depois com o Seminário de São Paulo e os seminários de Londrina e Fortaleza, e atualmente com a FATIPI;
  • Única regra de fé e prática: Temos como regra única e infelível de fé e prática as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos + Adota a forma presbiteriana de governo + O sistema doutrinário da Confissão de Fé de Westminster;
  • Somos contra toda e qualquer sociedade secreta: reafirmamos perante a sociedade brasileira nosso testemunho antimaçônico;
  • Defendemos a contemporaneidade dos dons do Espírito: Incentivamos nossas comunidade de fé a compartilharem os frutos do Espírito;
  • Somos uma igreja igualitária entre homens e mulheres: Homens e mulheres são chamados a viverem a Grande Comissão em sua totalidade. São chamados a pregar, testemunhar a Cristo e a liderar comunidades vibrantes, exercendo seus ministérios e ofícios em plenitude;
  • Oração 24 horas: Por meio do Movimento Nacional de Oração, igrejas locais e concílios se unem na prática das disciplinas espirituais e na ênfase da oração, 24 horas por dia e 7 dias por semana;
  • Somos a primeira igreja a ordenar mulheres: Fomos a primeira igreja reformada do Brasil a ordenar mulheres para o diaconato, em 1932, na 1ª IPI de São Paulo;
  • Possuímos o jornal evangélico mais antigo do Brasil: O Estandarte, nosso jornal, foi lançado em 7 de janeiro de 1893, em substituição à Imprensa Evangélica (1862-1892), o primeiro jornal protestante do país.

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Nossos Pastores https://ipidonatal.com.br/nossos_pastores/ https://ipidonatal.com.br/nossos_pastores/#respond Tue, 13 May 2025 18:58:58 +0000 https://ipidonatal.com.br/impactando-vidas-com-o-evangelho-em-natal/ A liderança pastoral da 1ª Igreja Presbiteriana Independente do Natal é formada por homens vocacionados e comprometidos com a Palavra de Deus, o cuidado do rebanho e a missão da igreja em nossa cidade e no mundo. Cada pastor atua com dedicação na pregação, no ensino, na oração e no discipulado, servindo à comunidade com […]

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A liderança pastoral da 1ª Igreja Presbiteriana Independente do Natal é formada por homens vocacionados e comprometidos com a Palavra de Deus, o cuidado do rebanho e a missão da igreja em nossa cidade e no mundo.

Cada pastor atua com dedicação na pregação, no ensino, na oração e no discipulado, servindo à comunidade com zelo pastoral, escuta sensível e orientação bíblica. São ministros que caminham com o povo, celebram as conquistas, intercedem nas lutas e apontam, com fé e esperança, para Cristo — nosso supremo Pastor.

Através de seus dons, experiências e ministérios específicos, nossos pastores contribuem para que a 1ª IPI do Natal continue sendo uma igreja reformada, acolhedora e relevante, firmada na verdade do evangelho.

Vamos conhecê-los um pouco mais?

Rev. André Lima | Pastor Titular

Há cinco anos liderando a Igreja Presbiteriana Independente do Natal, é graduado em Teologia pela Faculdade de Teologia de São Paulo (FATIPI – 2018) e em Publicidade pela Universidade Tiradentes, em Aracaju/SE (UNIT – 2004). Possui ainda uma pós-graduação em Marketing Empresarial, Pessoal e Político (UNIT – 2005). Casado há 16 anos com Mariana e pai de Sara, de 9 anos, é natural de Aracaju/SE, mas encontrou em Natal seu verdadeiro lar, onde serve com alegria e dedicação.

Nascido na IPI de Aracaju, ovelha do saudoso Rev. Jonan Joaquim da Cruz, o Rev. André possui uma vasta trajetória de dedicação à denominação, com ênfase nas áreas de juventude e comunicação. Durante seu mandato como Coordenador Nacional da UMPI (2011–2014), liderou, junto à sua equipe, a criação dos encontros Oxigênios e Nitro, que impactaram milhares de jovens em todo o Brasil. Além disso, desempenhou um papel importante como Gestor de Comunicação da IPI do Brasil, conduzindo a renovação da identidade visual de diversas publicações da igreja nacional. Entre seus feitos, destacam-se a transição da antiga revista Alvorada para a atual Vida & Caminho e a modernização da marca de O Estandarte.

Com um coração voltado para Jesus, para a igreja e para a missão, o Rev. André valoriza o poder transformador do evangelho vivido em comunidade e defende o discipulado como um modo de vida.

Rev. Kleber Nobre | Pastor Emérito e Auxiliar

Foi ordenado pelo Presbitério do Nordeste em dezembro de 1989. É Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico de Londrina; É Bacharel Em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2008) e pós-graduado em Fundamentos do Direito e Teoria Geral do Estado Teologia (2018). Casado há 35 anos com Amariles, pai de Fellipe e Amanda e a avô de Daniel, Rafaella, Gabriel e Noah. Nasceu em Angicos no RN, mas quase toda sua vida foi em Natal/RN.

Iniciou a sua vida cristã na 1ª IPI do Natal em 1980. Por 3 anos esteve envolvido com a liderança dos jovens da Igreja até ir estudar Teologia em Londrina. Fez a sua licenciatura na 2ª IPI de Natal, onde ficou mais um ano como pastor ordenado. Desde 1992 é pastor da Igreja. Na denominação foi Presidente de Presbitério, Sínodo, foi Curador da Fundação Eduardo Carlos Pereira, membro de várias comissões na IPIB. Na Comissão de Reforma de Textos Legais, participou do projeto da reforma da Constituição e das lei ordinárias. É líder e fundador dos Cabras de Cristo. Atualmente é o 2º Secretario da Diretoria da AG e presidente do Presbitério do Nordeste, faz parte do Conselho de Administração da Pendão Real e da Comissão de Textos Legais.

No ministério tem uma paixão pela área de ensino e pregação e sente-se privilegiado por Deus ter lhe chamado para o pastoreio.

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Uma história de amor por Natal https://ipidonatal.com.br/comunhao-e-servico-como-a-igreja-acolhe-fieis/ https://ipidonatal.com.br/comunhao-e-servico-como-a-igreja-acolhe-fieis/#respond Tue, 13 May 2025 18:58:55 +0000 https://ipidonatal.com.br/comunhao-e-servico-como-a-igreja-acolhe-fieis/ Em 1911, um evento marcou profundamente a história do protestantismo na capital do Rio Grande do Norte e em todo o estado potiguar. Foi a organização da primeira comunidade em igreja, em Natal, vinculada ao movimento presbiteriano independente. Sob a liderança de Eduardo Carlos Pereira, o movimento, no início do século XX, afirmava que fé […]

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Em 1911, um evento marcou profundamente a história do protestantismo na capital do Rio Grande do Norte e em todo o estado potiguar. Foi a organização da primeira comunidade em igreja, em Natal, vinculada ao movimento presbiteriano independente.

Sob a liderança de Eduardo Carlos Pereira, o movimento, no início do século XX, afirmava que fé cristã e maçonaria eram incompatíveis. Também buscava um protestantismo brasileiro, sem influência norte-americana.

Como tudo começou

O movimento presbiteriano independente teve seu início em 1903, ganhando repercussão em todo o território nacional. Na capital potiguar, a influência não foi diferente. Desde 1886, o protestantismo já marcava presença em Natal por meio do trabalho da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Durante o cisma presbiteriano de 1903, embora a reação ao movimento independente não tenha sido imediata, alguns crentes passaram a aceitar a ideia de que maçonaria e fé cristã eram incompatíveis.

Há registros, inclusive, de uma tentativa de adesão ao movimento independente em 1905, que acabou sendo contida.

De fato, mesmo aqueles que simpatizavam com os ideais da Igreja Presbiteriana Independente ainda não viam, naquela época, a necessidade de promover uma separação na igreja.

Por volta de 1910, membros do Conselho da Igreja Presbiteriana Central (Junqueira Aires) se envolveram em situações que causaram forte contestação na comunidade.

Nesse contexto, um grupo, insatisfeito com os acontecimentos, decidiu se unir à Igreja Presbiteriana Independente.

O pedido da organização

Em 8 de janeiro de 1911, os irmãos escreveram ao Estandarte, órgão oficial da Igreja Presbiteriana Independente, comunicando sua adesão e pedindo à Comissão de Missões Nacionais o envio de um pastor para organizar a igreja.

Em resposta, a Comissão enviou o Reverendo Manoel Francisco Nascimento Machado, que realizou a organização da Egreja Presbyteriana Independente do Natal (conforme a grafia da época), no dia 20 de abril de 1911. A primeira ata da igreja registrou:

“Aos vinte de abril de mil novecentos e onze, nesta cidade do Natal, estado do Rio Grande do Norte, à Rua Coronel Pedro Soares, às sete horas da noite, o Rev. Manoel Machado, em virtude dos poderes de evangelista, deu início, com oração, aos trabalhos de organização da Egreja Presbyteriana Independente do Natal (…)”.

Esta data é indubitavelmente um marco para o protestantismo em nosso estado. Estava organizada a nossa segunda igreja evangélica.

Desde então, a igreja se dedica a promover o Reino de Deus, enfrentando os desafios de cada época e engajando-se nas questões urgentes da história, sem se alienar de seu tempo.

Rev. Manoel Machado
Rev. Manoel Machado (o primeiro Leão do Norte)

O Primeiro Leão do Norte

Naquele dia 20 de abril de 1911 o Rev. Manoel Machado assumiu jurisdição sobre 54 (cinqüenta e quatro) membros professos (adultos) e 28 (vinte e oito) crianças. Nesse dia, os irmãos organizaram a Primeira Igreja Presbiteriana Independente do Natal. Também elegeram os primeiros presbíteros — José Saturnino da Silva, Lupicínio Ramos e João Café — e os primeiros diáconos — José Militão dos Santos, José Bezerra Cavalcante e Antônio Borges de Paiva.

Tendo recebido a informação da organização da nova igreja, o jornal O Estandarte respondeu em 27 de abril de 1911:

“um abraço a cada um desses novos companheiros; sejam eles, no Espírito de Deus, valentes lutadores pela Coroa Real do Salvador”.

Primeiro tempo em 1911 - Casa de Oração
Primeiro templo em 1911 – Casa de Oração

Em agosto de 1911, a igreja inaugurou seu primeiro templo, chamado Casa de Oração.

No dia 31 de julho de 1923, com uma oferta da Escola Dominical, teve início a campanha para a edificação de um novo templo, cuja planta e construção foram realizadas pelo Sr. Miguel Micusi, o mesmo responsável pela construção do Palácio Felipe Camarão (sede da prefeitura do Natal).

Nascido em Udine-Itália, em 1870, Micussi, o empreiteiro e construtor, trouxe para a IPI do Natal o que aprendeu na Europa.

Em 29 de março de 1926, no pastorado do Rev. Manoel Francisco do Nascimento Machado, conforme consta no Livro “História da Cidade de Natal”, do historiador Câmara Cascudo, foi inaugurado o templo atual, que é, sem dúvida, parte essencial da nossa identidade.

Foram gastos na construção, a importância de Dois Contos, quatrocentos e sessenta mil, novecentos e vinte réis.

Construção da Torre – Visão da Praça Pio X (atual Catedral Metropolitana)

Ao longo dos anos, a Primeira IPI tem se dedicado ao serviço a Deus e à sociedade. Deste esforço missionário surgiram diversos frutos, de modo que hoje se configura como mãe e avó de igrejas.

Da Primeira IPI originaram-se a Igreja Presbiteriana Independente de Parnamirim, a 2ª e 3ª IPIs, e, após uma cisão, a Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém.

A IPI do Natal atualmente

Hoje, além de apoiar ministérios, a igreja mantém três congregações: Vera Cruz, Riachão (em Ceará-Mirim) e Vila Assis (em Touros).

Uma igreja ativa

Para manter sua estrutura centenária ativa e relevante, a igreja realiza o Culto do Refrigério — um culto evangelístico conhecido na cidade, que já impactou milhares de vidas ao longo de três décadas.

Realiza também o projeto social Café Solidário que tem abençoado a vida de centenas de famílias carentes nas adjacências da Cidade Alta.

Também abriga a Escola de Música Suzedi Lóide Lessa, onde crianças, jovens e adultos aprendem acordeon, piano, flauta e violão clássico.

Em seu espaço de convivência, a IPI do Natal realiza mensalmente o projeto Memória Ativa — uma atividade de ginástica cerebral que promove comunhão, saúde e bem-estar entre irmãos de todas as idades.

Outra marca significativa da IPI do Natal, é a sua ênfase no discipulado. De terças a sábados, dezenas de pessoas participam de encontros presenciais com uma equipe de discipuladores, visando uma formação espiritual contínua e não apenas dominical.

Pastores em atividade

Desde 2020, o Rev. André Lima (Pastor Titular) pastoreia a igreja como seu décimo quinto pastor. Ele ainda conta com o apoio do Rev. Kleber Nobre (Pastor Titular de 1993 a 2019 e atualmente Pastor Auxiliar). Atualmente, a igreja conta com 167 (cento e sessenta e sete) membros professos na sede e nas congregações.

Desafios

Atualmente, o nosso estado, como o resto de todo o país, tem assistido a uma proliferação exponencial e sem precedentes de igrejas evangélicas.

Em meio ao crescimento contínuo e à falta de clareza na identidade de muitas igrejas, que nem sempre valorizam a seriedade e deixam a doutrina frágil confundir os fiéis, a Primeira IPI do Natal se destaca. Não de forma isolada, mas como uma igreja comprometida, com raízes históricas profundas, que reflete com cuidado sobre seu papel na promoção dos valores do Reino de Deus em sua comunidade.

Igreja que, herdeira do movimento da Reforma Protestante, proclama com todo o vigor “sola gratia, sola scriptura, solus christus, sola fide e soli deo gloria”.

É presbiteriana porque é guiada por um modelo democrático, onde os líderes (presbíteros e diáconos) são escolhidos pela própria comunidade e servem por um tempo. Também porque segue os ensinamentos da tradição reformada, que reconhecem Deus como Senhor de tudo.

Afinal, por que independente?

Nossa igreja é chamada de “independente” porque seguiu um movimento do início do século XX que surgiu dentro da Igreja Presbiteriana do Brasil. Esse movimento queria que o protestantismo no país fosse realmente brasileiro — com autonomia, liberdade de influências estrangeiras e capacidade de formar seus próprios pastores e crescer em todas as regiões.

No Rio Grande do Norte, a igreja-mãe que abraçou esse sonho fica na Rua João Pessoa, 259 – Cidade Alta, Natal/RN. Lá, as portas estão sempre abertas para acolher quem busca apoio espiritual, orientação segura e cuidado em um mundo cada vez mais indiferente.

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O Discipulado na Tradição Reformada: Chamados a Crescer em Cristo https://ipidonatal.com.br/o-discipulado-na-tradicao-reformada/ https://ipidonatal.com.br/o-discipulado-na-tradicao-reformada/#respond Tue, 13 May 2025 18:58:51 +0000 https://ipidonatal.com.br/o-discipulado-como-chave-para-a-vida-crista/ O discipulado não é uma estratégia moderna da igreja, nem uma simples programação. É o coração da vida cristã. E na tradição reformada, ele ocupa um lugar essencial — não como um evento, mas como um processo contínuo de formação, comunhão e missão. Ao longo da história da Reforma, os grandes nomes do protestantismo — […]

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O discipulado não é uma estratégia moderna da igreja, nem uma simples programação. É o coração da vida cristã. E na tradição reformada, ele ocupa um lugar essencial — não como um evento, mas como um processo contínuo de formação, comunhão e missão.

Ao longo da história da Reforma, os grandes nomes do protestantismo — como Lutero, Calvino e outros reformadores — entenderam que a fé não termina na conversão. Pelo contrário, a fé precisa ser cultivada, ensinada e vivida no cotidiano. Calvino, por exemplo, via a vida cristã como uma “escola de Cristo”, onde cada crente é chamado a crescer em santidade, conhecimento e serviço.

Na teologia reformada, o discipulado nasce da soberania de Deus e da centralidade das Escrituras. Deus nos chama pela graça, mas também nos molda, dia após dia, por meio da Palavra, da oração, da comunhão e dos sacramentos. Esse processo é feito em comunidade, com acompanhamento pastoral e mútuo cuidado entre os irmãos.

Discipular é ensinar a viver a fé — não apenas conhecer doutrinas, mas encarnar o evangelho em todas as áreas da vida. É formar crentes maduros, com identidade sólida em Cristo, preparados para testemunhar, servir e perseverar.

Num tempo de superficialidade espiritual e fé fragmentada, o discipulado reformado resgata a profundidade, a coerência e o compromisso com a verdade. Mais do que formar seguidores, forma discípulos que seguem a Jesus com a mente cativa à Palavra e o coração inflamado pela graça.

Na 1ª IPI do Natal, cremos que discipular é obedecer ao mandamento de Jesus, mas também é viver o legado reformado de uma igreja que forma pessoas para a glória de Deus e o bem do mundo.

Toda a nossa vida deve ser uma espécie de discipulado, pelo qual somos treinados desde a infância na doutrina de Cristo até a morte” (João Calvino, Institutas, 3.6.5).

Bibliografia Recomendada

Dietrich Bonhoeffer
O Custo do Discipulado
– Embora luterano, seu pensamento dialoga profundamente com a ética reformada do seguimento a Cristo.

João Calvino
As Institutas da Religião Cristã (Vol. III, cap. 6)
– Obra central da teologia reformada, especialmente na seção sobre a vida cristã e santificação.

Catecismo Maior de Westminster
– Documento confessional reformado clássico que estrutura a vida cristã sob a perspectiva da glória de Deus.

Martinho Lutero
Comentário à Epístola aos Gálatas
– Reflete a ênfase de Lutero na justificação pela fé e no papel da Palavra de Deus na formação espiritual.

Herman Bavinck
Dogmática Reformada (Vol. 4: Espírito Santo, Salvação e Igreja)
– Especialmente relevante na seção sobre santificação e fé como confiança viva.

John Stott
O Discípulo Radical
– Apesar de anglicano, Stott tem grande influência na espiritualidade reformada contemporânea, com foco na formação integral do discípulo.

Michael Horton
Cristianismo Total: Uma Teologia Centrada no Evangelho
– Teólogo reformado contemporâneo que conecta doutrina, discipulado e missão.

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